Angiografia Cerebral:
o padrão ouro no diagnóstico de diversas patologias cerebrais

Principais indicações da angiografia cerebral

Confira os possíveis cenários clínicos em que a angiografia cerebral é uma indicação essencial e saiba como essa técnica diagnóstica pode fornecer insights cruciais para tratamentos eficazes.

Malformação Arteriovenosa

Aneurisma Cerebral

Estenoses Arteriais

Vasculite

Dúvidas comuns

Confira algumas das dúvidas mais comuns trazidas em consultório. Se a sua não está entre elas, entre em contato para agendar uma consulta.

A angiografia cerebral é um procedimento médico avançado que envolve a utilização de cateteres e raios-X para uma análise minuciosa da anatomia e do fluxo sanguíneo nos vasos cerebrais.

Para a realização desse procedimento, é aplicada uma anestesia local na área em que o cateter será inserido, seja na virilha ou no braço. Durante o exame, um contraste líquido é cuidadosamente injetado nas artérias, a fim de realçar o percurso do sangue. 

A angiografia cerebral possibilita a detecção de áreas enfraquecidas nas paredes das artérias, como aneurismas ou áreas de estreitamento ou desvio.

Para realizar o exame de angiografia cerebral, o paciente é previamente avaliado por um profissional médico que orienta detalhes específicos realcionados ao preparo.

De maneira geral, orienta-se que realize jejum, comumente de 6 a 8 horas, além de suspensão de algumas medicações específicas. 

Portanto, é fundamental que o paciente informe ao médico responsável pelo exame quais medicamentos está utilizando, a fim de garantir um preparo adequado para o procedimento.

Quando um paciente busca informações sobre o exame, é natural que surjam preocupações . No entanto, é crucial enfatizar que a angiografia é um procedimento considerado seguro.

As complicações geralmente leves, como pequenos hematomas na região inguinal que raramente requerem tratamento específico. Em casos raros, como em todo exame invasivo, podem ocorrer complicações mais graves, como a obstrução / lesão de vasos sanguíneos. Medidas de seguranção são tomadas sistematicamente para reverter e reduzir o impacto dessas complicações. 

Além disso, é essencial que o paciente informe quaisquer condições de saúde pré-existentes, como diabetes, problemas renais ou hipertensão arterial. Essas informações são cruciais no planejamento e na realização do exame, garantindo a segurança do procedimento.

O tempo do exame em si é variável, frequentemente entre 30 a 45 minutos. Todavia, a preparação para um exame de angiografia pode durar mais, pois envolve a fase de entrevista, questionário, preparo e outras. 

Somado ao tempo de repouso no hospital, que chega a até 6 horas, recomenda-se que os pacientes que passarão pela angiografia reservem o dia todo para sua realização. 

 

Após o exame, é recomendado um período de repouso de 4 a 6 horas em posição deitada, feito no Hospital,  para garantir a observação do local de punção uma recuperação segura. Após esse período de repouso e observação, o paciente pode ser liberado para casa.

A maioria dos pacientes tolera bem o exame com anestesia local ou apenas sedação anestésica leve. No entanto, em alguns casos, como em crianças ou em pacientes agitados ou confusos, é necessária a anestesia geral.

É importante ressaltar que o exame geralmente não é doloroso, e os pacientes normalmente não sentem desconforto relacionado ao cateter. Durante a injeção do contraste iodado, pode ocorrer uma sensação de calor na região da cabeça ou da nuca, que é geralmente passageira. Além disso, o paciente pode ocasionalmente experimentar náuseas e perceber flashes de luz por um breve período.

A segurança e o conforto do paciente são prioridades durante todo o processo, e nossa equipe médica está preparada para adaptar o procedimento às necessidades individuais de cada paciente, garantindo uma experiência o mais tranquila possível.

Após a conclusão do exame e a liberação pelo médico, o paciente está autorizado a retornar para casa, mas deve evitar esforços físicos.

O curativo pode ser removido em casa no dia seguinte, sem causar dificuldades ou sangramento. É fundamental que o paciente mantenha um período de repouso relativo, comumente de três dias.

Além disso, é crucial permanecer atento a possíveis sintomas após o procedimento, sobretudo dor, inchaço ou sangramento no local da punção. Caso algum desses sinais seja observado, é essencial buscar assistência médica imediatamente e comunicar a nossa equipe.

A angiografia é um exame altamente direcionado para a análise detalhada dos vasos sanguíneos, oferecendo uma resolução superior para identificar até as menores alterações nesses vasos. Além disso, a angiografia é dinâmica, permitindo a avaliação em tempo real do fluxo sanguíneo através dos vasos.

Por outro lado, a tomografia e a ressonância magnética são técnicas valiosas que fornecem uma visão mais abrangente e detalhada de várias estruturas do corpo, não se limitando apenas aos vasos sanguíneos.

Em resumo, enquanto a angiografia se destaca por sua capacidade de análise específica dos vasos sanguíneos e do fluxo sanguíneo, a tomografia e a ressonância magnética têm um escopo mais amplo, sendo valiosas em avaliações mais abrangentes do corpo. A escolha entre esses exames depende das necessidades clínicas específicas de cada paciente e do quadro médico em questão.

Dr. Daniel Abud

Neurorradiologista Intervencionista 
Radiologista Intervencionista
RQE 41.802 / 41.802-1 / 75.310

Deu na Mídia

Devido ao seu compromisso com a sua área de especialização, o Dr. Daniel Abud têm a honra de frequentemente participar de entrevistas e discussões na mídia. Essas interações são continuamente enriquecedoras e fomentam diálogos instigantes, confira.

Recebeu um diagnóstico
e precisa de uma avaliação?

NEOCURE

Nossa Estrutura

Conheça nossa clínica, projetada para proporcionar um ambiente acolhedor, seguro e moderno onde você e sua saúde são nossa prioridade. 

Contato

Malformação Arteriovenosa

A malformação arteriovenosa é uma condição de alto risco originada por uma complexa anomalia na comunicação entre artérias e veias, podendo até resultar em um AVC hemorrágico.

Essa é uma condição congênita que geralmente demora a manifestar seus primeiros sinais e se revela por meio de sintomas como hemorragias, convulsões e dores de cabeça crônicas.

Cada caso requer uma avaliação personalizada para estabelecer um tratamento verdadeiramente eficaz. Entre os exames que contribuem para o diagnóstico dessa condição, a angiografia cerebral se destaca como uma opção segura e de alta qualidade.

Aneurisma Cerebral

O aneurisma cerebral é uma dilatação que se forma na parede enfraquecida de uma artéria do cérebro causada pela pressão sanguínea. Essa dilatação forma uma espécie de “bolha” que pode crescer de forma progressiva.

A maior ameaça associada a essa condição é o risco de ruptura, o que pode resultar em hemorragia e um episódio de AVC hemorrágico, uma situação extremamente séria e potencialmente fatal.

Nesse contexto, a angiografia cerebral desempenha um papel crucial ao oferecer uma visualização precisa e detalhada das artérias cerebrais, possibilitando diagnósticos precoces de aneurismas. Isso, por sua vez, viabiliza decisões médicas eficazes para prevenir rupturas e reduzir os riscos associados.

Estenoses arteriais

A angiografia é uma ferramenta diagnóstica essencial no estudo das estenoses das artérias cervicais, oferecendo uma visualização direta do fluxo sanguíneo e permitindo aos médicos detectar, avaliar e quantificar o estreitamento destas artérias.

Além de identificar a presença e gravidade da estenose, a técnica proporciona uma compreensão detalhada da morfologia da lesão, abrangendo o comprimento da estenose, a presença de ulcerações e a natureza da placa, elementos cruciais para avaliar o risco de eventos cerebrovasculares

Em situações que exigem intervenção, a angiografia é indispensável, pois fornece informações precisas que ajudam no planejamento do procedimento, assegurando que a intervenção seja eficaz e segura para o paciente

Vasculite

Caracterizada pela inflamação dos vasos sanguíneos, que pode atingir diferentes regiões do organismo ou se restringir aos vasos cerebrais, a vasculite pode ser diagnosticada a partir da angiografia cerebral.

Patologia pouco conhecida e de risco, a vasculite não só inflama, como também destrói as paredes dos vasos. Os seus sintomas incluem dores de cabeça, déficit neurológico focal e, até mesmo, crises convulsivas.

Por se tratar de uma doença potencialmente grave, o diagnóstico preciso é crucial e, neste ponto, a sensibilidade e precisão da angiografia são aliados importantes.

Carreira Acadêmica

  • Graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP).
  • Especialização em Neurorradiologia Intervencionista pela Fundação Adolphe de Rothschild, Paris, França.
  • Doutor em Neurologia e Livre-Docente pela USP.
  • Ex-presidente da Sobrice (Sociedade Brasileira da Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular).
  • Ex-diretor da Sociedade Brasileira de Neurorradiologia Diagnóstica e Terapêutica (SBNR).
  • Orientador em programas de Doutorado e Mestrado na USP, abrangendo Neurologia, Radiologia e Clínica Médica.
  • Pioneiro em técnicas de tratamento endovascular, com mais de 100 artigos científicos publicados.
  • Coordenador de programas e cursos de especialização em Neurointervenção, contribuindo para a formação de médicos intervencionistas.
  • Expertise clínica em Neurorradiologia Terapêutica, com destaque para tratamentos endovasculares em aneurismas, malformações arteriovenosas, estenoses vasculares e outras condições neurovasculares.

Trajetória

Meu nome é Daniel Abud, médico especialista em Neurorradiologia Intervencionista. Espero poder contribuir para esclarecer suas dúvidas e me coloco à disposição para o diálogo necessário aqui e em meus canais sociais.

Venho de uma família com longo histórico na medicina e, desde cedo, ela se tornou uma das grandes paixões da minha vida. Já no início da carreira médica, concentrei meus esforços nessa especialidade que me acolheu. Apresento abaixo um pouco da minha trajetória acadêmica e profissional.

Cursei a Faculdade de Medicina na USP de Ribeirão Preto, onde tive o privilégio de realizar da formação básica à titulação como Livre Docente. Ainda cedo na vida acadêmica, entrei contato com a especialidade da Radiologia Intervencionista e após dedicação ao estudo, tive uma importante experiência complementar na França: na Fondation Adolphe de Rosthschild, em Paris, aprimorei meus conhecimentos com os grandes mestres contemporâneos e desenvolvi ainda mais minha afinidade pela ciência.

Hoje, atuo nas cidades de São Paulo e Ribeirão Preto, nas quais tenho o prazer de liderar a equipe da Neocure, comprometida com a pesquisa em todas as áreas da Radiologia Intervencionista. Atuo diretamente no atendimento aos pacientes, na formação médica e na assessoria aos especialistas que desejam se aprimorar em nossa área.

Embolização com espirais metálicas “molas”

A embolização com espirais metálicas, também conhecidas como molas, é um procedimento minimamente invasivo e altamente eficaz. Essas pequenas espirais de material especial são cuidadosamente inseridas no interior do aneurisma por meio de um cateter, onde se expandem e se ajustam à forma do aneurisma. Uma vez posicionadas, essas molas bloqueiam a circulação sanguínea dentro do aneurisma, reduzindo significativamente o risco de sangramento e ajudando na prevenção de complicações futuras.